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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Açúcar ou Adoçante?

Hoje vou falar sobre um assunto que desperta muitas dúvidas na população: o adoçante. Isso mesmo, aquele adoçante de mesa que muitos utilizam em substituição ao açúcar.
Várias pessoas consideram o adoçante como uma alternativa saudável para perder peso. Mas, será mesmo?
Em primeiro lugar, vamos definir adoçante. ADOÇANTE é um produto composto de edulcorantes que são substâncias com alta capacidade de adoçar. Geralmente são dezenas, às vezes centenas de vezes mais doces do que o açúcar. Entre os edulcorantes estão os naturais e os artificais:
  • Artificiais: sacarina, ciclamato, aspartame, acessulfame k, sucralose, perilartina e xilitol.
  • Naturais: steviosídeo e frutose*.
* Somente a frutose contém calorias.
A indicação de adoçantes é realizada para pacientes com patologias que restrigem ou proibem o consumo de açúcar como hipertrigliceridemia (aumento de triglicerídeos) e diabetes, respecetivamente.
Apesar disso, atualmente verificamos um elevado consumo de adoçantes e produtos diets pela população que não apresenta as patologias citadas acima. A maioria, pensando em emagrecimento e manutenção de peso. Mas será realmente efetiva a substituição do alimento convencial pelo diet neste caso?
De acordo com pesquisa realizada em Indiana, na Universidade de Purdue, a sacarina, que é um edulcorante muito utilizado nos produtos diets, pode acarretar em ganho de peso, pois estimula o apetite por doces. Funciona da seguinte forma: na ingestão dessa substância nosso organismo se prepara para receber calorias do açúcar, e diante da ausência do nutriente nosso corpo passa a “solicitar” calorias através da ingestão de alimentos altamente calóricos como sorvetes, chocolates e tortas recheadas. É aquela famosa sensação de “preciso de um docinho urgente!”
A pesquisa descrita acima foi realizada dividindo os ratos em 2 grupos: o primeiro foi alimentado com iogurte adoçado com adoçante artificial (sacarina) e o segundo com açúcar. O resultado: o primeiro grupo ingeriu mais calorias do que o segundo e seu aumento de peso foi superior em 20%. E o problema não se restringe apenas a sacarina, pois segundo os pesquisadores o aspartame e o acessulfame K podem ter os mesmos efeitos de promoção de ganho de peso.
Sabe-se hoje que o uso constante de adoçantes, em quantidades elevadas, pode funcionar como um agravante para diversas doenças. Os adoçantes artificiais, como o próprio nome diz, foram criados em laboratório. Dessa forma, nosso organismo não foi projetado para “decifrá-los” ou metabolizá-los, fazendo com que essas substâncias se acumulem em nossas células e promovam inflamações constantes.
Vale lembrar que os adoçantes a base de ciclamato foram proibidos nos EUA, devido às diversas constatações dos prejuízos e riscos à saúde. Além disso, algumas pesquisas relacionam o aspartame com o desenvolvimento da doença de Alzheimer e de tumores cerebrais. As informações ainda não são conclusivas, pois foram realizadas somente com animais (ratos). Porém, é fato que como qualquer outro conservante, adoçante em excesso faz mal à saúde.
Em contrapartida, sabemos que o consumo excessivo de açúcar refinado está relacionado com hiperatividade, inflamações, acne, lipogênese (acúmulo de gordura corporal) e risco de desenvolvimento de diabetes mellitus.
Por isso, vale a regra: não exagere. Aproveite o sabor natural dos alimentos e tente “desviciar” seu paladar do sabor “muito doce”. Além disso, prefira sempre consumir o açúcar na versão mais natural como mascavo, cristal ou utilize o mel para adoçar as bebidas e alimentos.
Caso seja diabético, não precisa se desesperar: como eu relatei no início do artigo existem 2 tipos de adoçantes: os naturais e os artificais. Procure, dessa forma, utilizar sempre os adoçantes à base de steviosídeo, em quantidade moderada, sempre preferindo o sabor natural dos alimentos.

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