A principal fibra presente na maçã chama-se pectina. Trata-se de uma fibra solúvel (geralmente usada para engrossar gelatinas), que ajuda a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e previne a prisão de ventre. Essa fibra influencia favoravelmente as taxas de colesterol no sangue e age como um agente natural contra substâncias tóxicas, incluindo a contaminação por metais tóxicos. Têm sido demonstrado os efeitos benéficos da pectina da maçã na redução do chumbo e do mercúrio do trato gastrointestinal e respiratório.
Estudos investigando o consumo da maçã e sua pectina mostram uma redução de 7,6% no colesterol plasmático em pacientes com risco de doenças cardiovasculares. A fruta tem sido também extensamente utilizada para o tratamento de diarréias, especialmente em crianças.
Em 100g de maçã geralmente encontramos cerca de 1,5-2,5g de pectina. Os estudos mostram que pelo menos 5 a 6g/dia dessa fibra seria necessário para se obter um efeito na redução do colesterol, sendo que quantidades inferiores não mostram efeitos significativos. Considerando que uma maçã média pesa entre 180-200g, podemos afirmar que a ingestão de uma unidade média fornece cerca de 3 a 5g/dia de pectina.
Entretanto, a pectina não é a única substância presente na maçã que traz benefícios a nossa saúde. Estudos recentes publicados em revistas e jornais conceituados mostram que compostos presentes na fruta, e que são preservados no seu suco, agem da mesma maneira que aqueles encontrados no vinho tinto, ou seja, atuam como antioxidantes evitando doenças ao combater os efeitos prejudiciais do oxigênio no corpo. Os estudos reforçam o argumento de que comer frutas frescas, especialmente maças, é bom para a saúde.
As substâncias antioxidantes presentes na maçã (casca e polpa), flavonóides e polifenóis, são capazes de preservar as células dos danos provocados pela ação dos radicais livres; com isso retardam o envelhecimento e protegem o organismo de uma série de doenças, entre elas o câncer.
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